O Esporte paraolímpico no DF
18-11-2010 10:30
A atividade desenvolvida por atletas paraolímpicos no Distrito Federal tem trazido recompensas para a Capital do país. Os atletas portadores de necessidades especiais ingressam no disputado mundo das competições nacionais e internacionais. Aos poucos conquistam lugares de destaque e, por muitas vezes, voltam com medalha no peito e novos recordes. E os brasileiros disputam em diversas categorias tais como: atletismo, natação, vôlei, basquetebol, tênis, bocha, futebol, arco e flecha, arremesso de dardo e de peso, etc.
Todavia, nem tudo é rosa. Assim como no esporte amador, há escassez de recursos. Existe uma grande dificuldade quando se trata de patrocínio para os competidores. Para que recebam ajuda de custo, fornecida pela Secretaria de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, por exemplo, é necessário que tenham alcançado, no ano anterior, marcas expressivas nos rankings nacionais e internacionais. Segundo o professor de educação física e treinador destes esportistas, Manoel Ramos o “patrocínio no Distrito Federal é quase nada”. O treinador revela que “não conheço nenhum atleta que receba esse incentivo”. Diz que apenas “existem os que recebem uma bolsa das Universidades” o que não considera patrocínio.
O Distrito Federal conta com poucos locais com estrutura para receber o treinamento de seus atletas. Ainda que exista investimento por parte do Governo Federal, não é o bastante para manter a infraestrutura de treinamento. Os competidores, principalmente quando se trata dos paraolímpicos, necessitam de equipamentos especiais, bem como uma atenção maior de seus técnicos. Em Brasília até conta com o Centro Integrado de Educação Física (CIEF), local de treinamento dos atletas, com Centro do CIEF ondese encontra o CID paraolímpico, iniciativa da Secretaria de Desporto e Educação do Distrito Federal, para proporcionar a integração social. Mas formação de um atleta medalhista precisa muito mais.
Por Douglas Ramos
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